Fazer arte é ciência? Entender as ciências é uma arte? Em “Universalidades”, é possível encontrar a união destes dois conceitos: arte e ciência / ciência e arte. Não há sobreposição ou ordem de grandeza. José Huguenin, por meio das palavras e teorias, consegue realizar uma comunhão perfeita entre tais objetos. Atraindo diferentes leitores, consegue tirá-los de suas zonas de conforto. Aqueles que gostam de poesia são desafiados a entender as teorias científicas abordadas. Também aqueles que entendem de física e matemática são convidados a um mergulho na literatura.
Em uma obra com diferentes tipos de poemas, o leitor vai ser convidado a não apenas ler cada palavra, mas enxergá-la no papel, admirar as formas propostas e, até mesmo, a tirar o objeto-livro da posição usual.
Uma leitura inspiradora e de desafios!
Livro integra a Coleção Mais Poesia da Editora Outra Margem. Acompanha encarte especial com poster de poemas, fotos especiais e informações sobre a obra e o autor.
José Huguenin é um poeta de raízes. Em sua poética, há muito das terras de onde nasceu, cresceu e por onde pisa. Sua poesia é repleta de origens e regionalismos, que são apresentados com respeito e apreço. A força do chão se une a sentimentos reais de todos os seres humanos, nos quais qualquer leitor se identifica. O universalismo, em sua poética, se dá pelo coração de quem possui uma história, memórias e vivência familiar.
Reunião de poemas escritos durante e sobre a pandemia da COVID-19, entre março de 2020 e agosto de 2021. BAIXE GRATUITAMENTE.
Euclydes da Cunha desenhou e explicou diversos acontecimentos, personagens e paisagens do Brasil. Dessa forma, ainda hoje, sua obra é vastamente estudada e matéria-prima de teses e debates. Em "Vidas sertanejas", José Huguenin utiliza o panorama deixado pelos textos euclidianos, bem como situações históricas, possíveis personagens e as consequências de embates, como material para uma obra muito sugestiva e que instiga o leitor a buscar ainda mais. Com as histórias do universo euclidiano de plano de fundo, os contos deste livro desenvolvem-se em homens e mulheres simples, humildes e cheios de sonhos.
A obra “Koiah” é composta de poesias recheadas de conhecimento, homenagens e sentimentos. Ao longo da leitura, é possível encontrar um eu lírico de muitas vivências e reflexões sobre acontecimentos históricos e experiências íntimas e pessoais.
Assim, fica impossível não criar empatia com as palavras que constroem cada poema. As referências a grandes escritores unem-se às poesias concretas que se misturam com a emoção e os anseios de um pai com seu filho.
Dividida em seções com palavras da língua Puri, da nação indígena, o leitor encontrará um ritmo agradável em poemas que, ao mesmo tempo, denunciam e emocionam .
O olhar do especialista encontra a beleza da natureza. Resultado: poesia!
Com este trabalho, o escritor José Huguenin amplia as fronteiras de sua atuação artística. Doutor em Física, ele pesquisa na área de óptica quântica e óptica aplicada. A luz, portanto, está no cotidiano do autor, nas mais variadas formas de olhar que a ciência e a poesia podem oferecer. Aqui temos o físico e o poeta misturados em cada foto. Explorando os conceitos de difração e espalhamento, busca o chamado “efeito estrela”, em fotografia conhecido como “Sunburst”. O equipamento utilizado é uma câmera portátil de um smartphone, sempre à mão quando as cenas despertavam no autor o desejo de registro. As fotos são mostradas cruas, sem tratamento e harmonizam a luz do sol com o verde e o concreto das cidades.
José Huguenin é natural de Santa Rita da Floresta, Cantagalo (RJ). É professor universitário em Volta Redonda (RJ), onde mora. Laureado em vários prêmios literários, tem publicado livros de poesias (Vintém e Experimentos poéticos), crônicas (De manga a jiló provei...), divulgação científica (Estranhezas e mitos da mecânica quântica), contos (A parede & outros contos) e um romance (O vaqueiro e o jornalista). É membro da Academia Volta-redondense de Letras.
A história narra o encontro dramático de um Vaqueiro com um Jornalista no sertão da Baia em plena guerra de Canudos. O Vaqueiro vai para Canudos com a família guiado pelas profecias de Antônio Conselheiro fugindo da injustiça do coronelato. Jornalista republicano vai para Canudos para observar a guerra em curso, acreditando se tratar de um levante monarquista. A narrativa tem como ambiente um dos momentos históricos mais dramáticos do país. O positivismo republicano na figura do Jornalista depara-se com a força e sabedoria desassombrada do sertanejo, na figura do Vaqueiro. O Jornalista encarna as vivências de Euclides da Cunha durante a guerra, personificando-as, através referências indiretas e diretas às constatações de “Os sertões”. Seguindo a saga da família do Vaqueiro, é possível andar por entre as ruelas da Canudos sitiada. O amor de pai e filho é colocado à prova no meio do sangue derramado. Perdas dolorosas não demovem dos sertanejos a certeza da vitória. O encontro com o Vaqueiro desvenda para o Jornalista os motivos pelos quais os sertanejos lutam. O Vaqueiro se vê em situações que o levam a ser personagem decisivo para a resistência sertaneja e a preservação de muitas vidas. Mas como enfrentar um exército julgando e punindo um crime que não existiu?
Experimentação e Inquietação. Estas são boas palavras para associarmos aos “Experimentos poéticos” de José Huguenin. Como se diz na física, área de formação do poeta, estes experimentos comprovam o amadurecimento dos versos desde Vintém, seu primeiro livro de poesias. Aqui, os poemas passeiam por diferentes temáticas, o que é comum em livros de poesia, mas o inquieto poeta apresenta variada estética, experimenta povoar de emoção formas clássicas, como sonetos, e populares, como a trova. Versos livres, poemas concretos, enfim, uma aquarela de formas e temáticas.
Já em Vintém Huguenin flertou com o concretismo com o poema "Universo", texto que funde física e poesia. Neste novo livro, a experiência é aprofundada e nos sentimos flutuando com "Gravidade", e aquecidos com "Calor".A experiência em poemas concretos vai além."Araucária" é uma ode a natureza, elevamo-nos com "Escada caracol" e "Escada para subir", uma experiência estética que nos liberta do lugar-comum.
A Segunda Edição traz, ainda, uma resenha da Poeta, Doutora em Literatura, Gisele Giandoni Wolkoff.
De manga a jiló provei na terra onde me batizei traz duas dúzias de textos que vão arrancar, no mínimo, um sorriso de prazer do leitor.
No geral curtas e sempre muito ricas, as narrativas têm uma galeria diversificada de personagens: do candidato de primeira viagem ao estrangeiro chegado numa cachaça, do solícito e ingênuo aprendiz de pedreiro ao pai ! de Deus. Abordam temas inusitados, como picolé de fogo, doce de jiló e muita sopa (no velório e, vejam só, na pescaria), para ficarmos apenas no ramo da gastronomia.
O livro tem também bola murcha, seresta, encomenda frágil, abelhas mal-educadas, televisão, vaca brava no carnaval e folias de Reis...
Histórias que vão divertir gente da cidade grande e do interior, compiladas e recriadas por José Huguenin, com base naquelas que escutou na infância e adolescência, em uma sensível homenagem ao mais especial dos contadores de casos: seu pai.
A parede & outros contos, de José Huguenin, reúne textos premiados em concursos literários nacionais, como "Desencontros Certeiros", "O sabor dos velhos tempos", bem como em concursos internacionais, como "Ponto de Retorno".A temática é vasta, indo do humor ("O casamento dificultoso"), suspense ("Eu sei o você fez"), realidade fantasiosa ("O japonês em sangue") até aos textos dramáticos, como "A parede", que dá nome ao livro. Também são apresentados experimentos narrativos através de micro-contos: textos curtos, com poucos caracteres.
Qual a origem da mecânica quântica? O nome está relacionado ao fato de a energia ser descrita por quantidades discretas: "quantas" de energia. Mas por que o comportamento quântico causa tantas estranhezas e mitos ao seu redor? Quais são as principais aplicações e tecnologias geradas pelo conhecimento quântico?
Vintém, primeiro livro publicado de José Huguenin, apresenta poesias com uma musicalidade suave, que nos conduz durante a leitura, e uma expressividade desconcertante, que mexe com os sentimentos, aqueles mesmo que, para sobreviver, escondemos dentro de nós. O texto tem ritmo e melodia que arrebatam quem lê. E como são repletos de significado! O autor transita por diversos estilos, quase como se não fosse apenas um, mas vários Josés a escrever. Flerta com o concretismo e passeia tanto pelos textos mais verborrágicos (sem nunca nos cansar com seus 'excessos') como pelos mais enxutos (sem nunca nos deixar à deriva) - nos dois casos, exige a participação do leitor, porque nunca se esquece de quem fica do outro lado da obra.
No ano em que a Unesco celebra a luz, Antônio, um estudante brasileiro vai à Paris receber o prêmio de uma olimpíada científica. Em um museu ele descobre um pergaminho antigo que pode mudar a história da ciência, colocando em risco a reputação de um eminente membro do Priorado de Sião. Sua vida fica por um fio em um enredo que envolve um prêmio nobel de física. Somente alguém muito especial para o salvar deste pesadelo.