Os textos reunidos neste volume foram escritos ao longo dos últimos dez anos, motivados pelo desejo de manifestar ideias sobre diversos temas. Esse "(quase) tudo" quer dizer que esses (pequenos) ensaios não têm um tema preferencial, mas versam sobre um espanto ou uma necessidade de expressão. Os textos abordam a relação da literatura com a ciência, diferentes manifestações poéticas e arte em geral. Titulo dos ensaios: "Ciência e arte: construções humanas", "Letra de música é poesia?", "Chico Buarque e o Prêmio Camões", "Sobre ser membro de uma academia de letras";"A arte social de Tarsila do Amaral", "150 anos de Euclydes da Cunha", "Antônio Conselheiro: profeta ou não?", "115 anos sem Euclydes da Cunha".
Fazer arte é ciência? Entender as ciências é uma arte? Em “Universalidades”, é possível encontrar a união destes dois conceitos: arte e ciência / ciência e arte. Não há sobreposição ou ordem de grandeza. José Huguenin, por meio das palavras e teorias, consegue realizar uma comunhão perfeita entre tais objetos. Atraindo diferentes leitores, consegue tirá-los de suas zonas de conforto. Aqueles que gostam de poesia são desafiados a entender as teorias científicas abordadas. Também aqueles que entendem de física e matemática são convidados a um mergulho na literatura.
Em uma obra com diferentes tipos de poemas, o leitor vai ser convidado a não apenas ler cada palavra, mas enxergá-la no papel, admirar as formas propostas e, até mesmo, a tirar o objeto-livro da posição usual.
Uma leitura inspiradora e de desafios!
Livro integra a Coleção Mais Poesia da Editora Outra Margem. Acompanha encarte especial com poster de poemas, fotos especiais e informações sobre a obra e o autor.
José Huguenin é um poeta de raízes. Em sua poética, há muito das terras de onde nasceu, cresceu e por onde pisa. Sua poesia é repleta de origens e regionalismos, que são apresentados com respeito e apreço. A força do chão se une a sentimentos reais de todos os seres humanos, nos quais qualquer leitor se identifica. O universalismo, em sua poética, se dá pelo coração de quem possui uma história, memórias e vivência familiar.
Reunião de poemas escritos durante e sobre a pandemia da COVID-19, entre março de 2020 e agosto de 2021. BAIXE GRATUITAMENTE.
Euclydes da Cunha desenhou e explicou diversos acontecimentos, personagens e paisagens do Brasil. Dessa forma, ainda hoje, sua obra é vastamente estudada e matéria-prima de teses e debates. Em "Vidas sertanejas", José Huguenin utiliza o panorama deixado pelos textos euclidianos, bem como situações históricas, possíveis personagens e as consequências de embates, como material para uma obra muito sugestiva e que instiga o leitor a buscar ainda mais. Com as histórias do universo euclidiano de plano de fundo, os contos deste livro desenvolvem-se em homens e mulheres simples, humildes e cheios de sonhos.
A obra “Koiah” é composta de poesias recheadas de conhecimento, homenagens e sentimentos. Ao longo da leitura, é possível encontrar um eu lírico de muitas vivências e reflexões sobre acontecimentos históricos e experiências íntimas e pessoais.
Assim, fica impossível não criar empatia com as palavras que constroem cada poema. As referências a grandes escritores unem-se às poesias concretas que se misturam com a emoção e os anseios de um pai com seu filho.
Dividida em seções com palavras da língua Puri, da nação indígena, o leitor encontrará um ritmo agradável em poemas que, ao mesmo tempo, denunciam e emocionam .
O olhar do especialista encontra a beleza da natureza. Resultado: poesia!
Com este trabalho, o escritor José Huguenin amplia as fronteiras de sua atuação artística. Doutor em Física, ele pesquisa na área de óptica quântica e óptica aplicada. A luz, portanto, está no cotidiano do autor, nas mais variadas formas de olhar que a ciência e a poesia podem oferecer. Aqui temos o físico e o poeta misturados em cada foto. Explorando os conceitos de difração e espalhamento, busca o chamado “efeito estrela”, em fotografia conhecido como “Sunburst”. O equipamento utilizado é uma câmera portátil de um smartphone, sempre à mão quando as cenas despertavam no autor o desejo de registro. As fotos são mostradas cruas, sem tratamento e harmonizam a luz do sol com o verde e o concreto das cidades.
José Huguenin é natural de Santa Rita da Floresta, Cantagalo (RJ). É professor universitário em Volta Redonda (RJ), onde mora. Laureado em vários prêmios literários, tem publicado livros de poesias (Vintém e Experimentos poéticos), crônicas (De manga a jiló provei...), divulgação científica (Estranhezas e mitos da mecânica quântica), contos (A parede & outros contos) e um romance (O vaqueiro e o jornalista). É membro da Academia Volta-redondense de Letras.
A história narra o encontro dramático de um Vaqueiro com um Jornalista no sertão da Baia em plena guerra de Canudos. O Vaqueiro vai para Canudos com a família guiado pelas profecias de Antônio Conselheiro fugindo da injustiça do coronelato. Jornalista republicano vai para Canudos para observar a guerra em curso, acreditando se tratar de um levante monarquista. A narrativa tem como ambiente um dos momentos históricos mais dramáticos do país. O positivismo republicano na figura do Jornalista depara-se com a força e sabedoria desassombrada do sertanejo, na figura do Vaqueiro. O Jornalista encarna as vivências de Euclides da Cunha durante a guerra, personificando-as, através referências indiretas e diretas às constatações de “Os sertões”. Seguindo a saga da família do Vaqueiro, é possível andar por entre as ruelas da Canudos sitiada. O amor de pai e filho é colocado à prova no meio do sangue derramado. Perdas dolorosas não demovem dos sertanejos a certeza da vitória. O encontro com o Vaqueiro desvenda para o Jornalista os motivos pelos quais os sertanejos lutam. O Vaqueiro se vê em situações que o levam a ser personagem decisivo para a resistência sertaneja e a preservação de muitas vidas. Mas como enfrentar um exército julgando e punindo um crime que não existiu?
Experimentação e Inquietação. Estas são boas palavras para associarmos aos “Experimentos poéticos” de José Huguenin. Como se diz na física, área de formação do poeta, estes experimentos comprovam o amadurecimento dos versos desde Vintém, seu primeiro livro de poesias. Aqui, os poemas passeiam por diferentes temáticas, o que é comum em livros de poesia, mas o inquieto poeta apresenta variada estética, experimenta povoar de emoção formas clássicas, como sonetos, e populares, como a trova. Versos livres, poemas concretos, enfim, uma aquarela de formas e temáticas.
Já em Vintém Huguenin flertou com o concretismo com o poema "Universo", texto que funde física e poesia. Neste novo livro, a experiência é aprofundada e nos sentimos flutuando com "Gravidade", e aquecidos com "Calor".A experiência em poemas concretos vai além."Araucária" é uma ode a natureza, elevamo-nos com "Escada caracol" e "Escada para subir", uma experiência estética que nos liberta do lugar-comum.
A Segunda Edição traz, ainda, uma resenha da Poeta, Doutora em Literatura, Gisele Giandoni Wolkoff.
De manga a jiló provei na terra onde me batizei traz duas dúzias de textos que vão arrancar, no mínimo, um sorriso de prazer do leitor.
No geral curtas e sempre muito ricas, as narrativas têm uma galeria diversificada de personagens: do candidato de primeira viagem ao estrangeiro chegado numa cachaça, do solícito e ingênuo aprendiz de pedreiro ao pai ! de Deus. Abordam temas inusitados, como picolé de fogo, doce de jiló e muita sopa (no velório e, vejam só, na pescaria), para ficarmos apenas no ramo da gastronomia.
O livro tem também bola murcha, seresta, encomenda frágil, abelhas mal-educadas, televisão, vaca brava no carnaval e folias de Reis...
Histórias que vão divertir gente da cidade grande e do interior, compiladas e recriadas por José Huguenin, com base naquelas que escutou na infância e adolescência, em uma sensível homenagem ao mais especial dos contadores de casos: seu pai.
A parede & outros contos, de José Huguenin, reúne textos premiados em concursos literários nacionais, como "Desencontros Certeiros", "O sabor dos velhos tempos", bem como em concursos internacionais, como "Ponto de Retorno".A temática é vasta, indo do humor ("O casamento dificultoso"), suspense ("Eu sei o você fez"), realidade fantasiosa ("O japonês em sangue") até aos textos dramáticos, como "A parede", que dá nome ao livro. Também são apresentados experimentos narrativos através de micro-contos: textos curtos, com poucos caracteres.
Qual a origem da mecânica quântica? O nome está relacionado ao fato de a energia ser descrita por quantidades discretas: "quantas" de energia. Mas por que o comportamento quântico causa tantas estranhezas e mitos ao seu redor? Quais são as principais aplicações e tecnologias geradas pelo conhecimento quântico?
Vintém, primeiro livro publicado de José Huguenin, apresenta poesias com uma musicalidade suave, que nos conduz durante a leitura, e uma expressividade desconcertante, que mexe com os sentimentos, aqueles mesmo que, para sobreviver, escondemos dentro de nós. O texto tem ritmo e melodia que arrebatam quem lê. E como são repletos de significado! O autor transita por diversos estilos, quase como se não fosse apenas um, mas vários Josés a escrever. Flerta com o concretismo e passeia tanto pelos textos mais verborrágicos (sem nunca nos cansar com seus 'excessos') como pelos mais enxutos (sem nunca nos deixar à deriva) - nos dois casos, exige a participação do leitor, porque nunca se esquece de quem fica do outro lado da obra.
No ano em que a Unesco celebra a luz, Antônio, um estudante brasileiro vai à Paris receber o prêmio de uma olimpíada científica. Em um museu ele descobre um pergaminho antigo que pode mudar a história da ciência, colocando em risco a reputação de um eminente membro do Priorado de Sião. Sua vida fica por um fio em um enredo que envolve um prêmio nobel de física. Somente alguém muito especial para o salvar deste pesadelo.